13 dezembro 2006

Reviravolta!

Achei que conseguiria ficar sem escrever, mas tem algo aqui dentro que está implorando para sair...
O vento mudou de direção, e de brisa passou a furacão!
Por mais que eu tente entender ou compreender eu não consigo... mas a realidade é que o tempo é uma medida exata, nem mais, nem menos!
Se não consigo entender, ou compreender, pelos menos gostaria de aceitar sem sofrer!
Continuo odiando a impostura, pena que não consigo identificá-la.
Só me acordem quando o furacão passar...
Um consolo: amanhã é um dia absolutamente novo!! (idéia roubada do Nuno)

Hoje faz frio!

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"Quem nos desviou assim, para que tivéssemos um ar de despedida em tudo que fazemos? Como aquele que partindo se detém na última colina para contemplar o vale na distância - e ainda uma vez se volta, hesitante, e aguarda - assim vivemos nós, numa incessante despedida."
ELEGIAS DE DUÍNO, por Rainer Maria Rilke

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Ao som: Kid Abelha (Amor Grand´Hotel)...
"Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
se não tivesse dito tanta coisa,
se não tivesse inventado tanto,
podia ter vivido um amor grand’hotel.
Se não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
se não tivesse exagerado a dose,
podia ter vivido um grande amor.
Um dia o caminhão atropelou a paixão,
sem teus carinhos e tua atenção,
o nosso amor se transformou em bom-dia.
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver,
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver."

2 comentários:

  1. Obrigada, moça. Nem sei pelo quê exatamente, mas obrigada.

    Tenho tido dias de sol e chuva, literalmente. E é bonito.

    Mas escrevi aquele texto por pura necessidade de desabafo. Passou.

    Um grande beijo nas palmas de suas mãos.

    :)

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  2. Dia 14 de Dezembro. Hoje. Com frio ou calor. Sol ou chuva.

    Combato.

    Se fosse um atleta... daqueles que procuram concretização em palcos de dimensões variadas, seria uma criatura estranha... andando o pé-coxinho, com a vista machucada, caminhando para o ponto certo, mas de forma errada, desengonçada. Estrábico de corpo.

    Já tropecei algumas vezes. Disparates inacreditáveis. Equívocos e enganos. Não soube esperar ou esperei demasiado.

    O que sei é que hoje... dia 14 de Dezembro... caminho em direcção ao que me completa. Se tudo correr mal, reorganizo-me, oriento-me o melhor que posso e sei... e tento outra vez.

    Aprendi isto recentemente. A custo. Já vivi no outro lado desse espectro. Agora quero carregar o peso da dor e gritá-la as vezes que forem necessárias.

    É bom chamar-te amiga… faço-o uma vez mais…

    Amiga, de terras do outro lado deste profundo Atlântico, falamos a mesma língua… a vários níveis, a várias dimensões.

    Mesmo que hoje... faça mais calor deste lado do oceano.

    Bjos

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