18 novembro 2017

Filosofando a literatura...

Ando com saudade de estudar sobre literatura... Não ler livros - que faço diariamente - E sim filosofar sobre a literatura... Unir o autor e a obra, dissecar a obra e o autor... Tipo necropsia poética!

11 setembro 2017

Saber amar... Saber deixar alguém te amar...

Embora eu não goste de pronomes possessivos, tenho adorado: "Bom dia minha linda" "Boa noite meu amor" "Te adoro minha vida"... Algumas pessoas se apropriam sem sufocar e sem agredir, e sendo assim, eu aceito e agradeço.

"A crueldade de que se é capaz
Deixar pra trás os corações partidos
Contra as armas do ciúme tão mortais
A submissão às vezes é um abrigo

Saber amar
Saber deixar alguém te amar"

Os dias têm sido suaves e doces, e meu coração não está atropelando nada, ando devagar pq já tive pressa...

02 julho 2017

Fisiologia feminina, hormônios e menstruação. ..

A menstruação explica muita coisa... E quando fico menstruada fica tudo explicado e fim. Nunca uma teoria foi tão simples de desenvolver, testar a eficácia e 'bater o martelo', e nessa época do mês é melhor tirar o martelo metafórico da minha mão... Pq até ele fica perigoso.

31 maio 2017

'Pai nosso que estais no céu'

E é com uma homenagem debochada que brindo o dia 31/05... Aniversário do meu pai:

"- Paizinho (como eu o chamava desde pequena), esses dias o 'fulano' (preservar é mais prudente) teve a audácia... (Não foi audácia, acho que foi coragem)... de falar mal de ti na minha cara... Louco ele né? Na mesa tinha uma garrafa remanescente de vinho, e eu já estava com mais álcool que sangue no corpo... Um tempo atrás, eu teria quebrado a garrafa e enfiado na goela do 'fulano', e a fúria física, ou aquela que jorra dos meus olhos em forma de fogo, teriam aniquilado o 'fulano' antes que ele terminasse a 'heresia'... (risos)... Mas fiz um esforço, e o terremoto que estava na iminência de acontecer, ficou no âmbito interno... Segurei no osso! Falei algumas bobagens com a voz trêmula, e as lágrimas que escorriam, apagaram o fogo dos olhos... Me retirei do local, chorei a noite toda, acordei com os olhos e cabeça inchados... Parte de mim se sentiu apunhalada pelas costas, frente e verso, e se eu já tivesse assimilado a cena, não estaria aqui te contando... Aquilo não só me incomodou - PROFUNDAMENTE - como pro resto da minha vida vai me afastar daquele 'âmbito que me era familiar'... Eu sei bem o que tu deve estar pensando: "Minha filha, veja bem, ele não está certo, tampouco errado, ele não sabe o que diz, mesmo achando que sabe, eram outros tempos, e eram tempos difíceis... Tenta entender o 'lado dele e a quem ele quis defender'... Releva!"... SEMPRE ELA... Deixa pra lá, paizinho, não julgo ele, cada um defende seus afetos, mas nem por isso ele precisava te usar pra engrandecer 'ela', eu não deixo de amá-la e respeitá-la pq tive contigo cumplicidade e amor ímpares... Com ela tem amor, mas é diferente, pq todos somos diferentes e essa diferença acompanha as relações! ... Deixa ele, e deixa ela, eles tem os motivos deles. Todos temos motivos íntimos, erros, defeitos e tudo de sobra... Te amo e tenho saudade de resolver essas e outras questões dialogando contigo... "

Meu pai era meu super herói favorito, e ele me ensinou que os super poderes dele estavam no amor incondicional que ele tinha por mim, e não na santidade que ele não tinha nele!

Outra coisa, sangue e sobrenome não me ligam a ninguém, o laço que priorizo é o afeto, 'nós' sufocam, laços adornam!

18 maio 2017

Desapego para seguir em frente;
Amor próprio para recomeçar;
Alegria nas reuniões de amigos;
Lápis de cor para os dias cinzas;
Vinho para as noites solitárias;
Disposição para as coisas boas que virão...

Sobre amores, entrega e fins...

Faz pouco que aprendi a 'entrega': Aquela de corpo, alma e coração! Não é abrir as pernas para qualquer um, é despir a alma quando o coração chama de amor.
Tudo posso naquilo que me fortalece, sem medo, sem pudor, sem filtros...
Acabou, e eu não vesti a armadura de outrora: nada se perdeu, e agora ganhei tempo para a solteirice que sempre foi uma aliada... Vou lá aproveitar pq logo vem o bendito do amor me dilacerar de novo!

03 maio 2017

Curioso mundo...

Acho que quase tudo ou todos, procuramos concretização...
Até de tranquilidade interior!

28 abril 2017

Estranheza como beleza natural...

O que mais me encanta em uma pessoa é a coragem/arrogância/autenticidade de sustentar sua estranheza... Quem banca o que é, tem uma beleza intrínseca rara!!

26 abril 2017

Qual o gatilho do teu desejo?

Esses dias no banho eu estava pensando 'qual o gatilho do meu desejo?'
Naquele dia eu acordei chata e decidi sumariamente que não queria sexo, estava cheia de problemas e sem clima para criar 'clima de sexo'... Lembrei que já estive pior e ainda assim o sexo estava presente. Então era só estimular com algo tipo vídeo pornô, já que era dia e não tinha vinho em casa...
A minha vontade é livre e estimular é permitido, forçar nunca!
É como o famoso 'cospe ou engole'? Tem dia que tenho vontade de engolir e em outros apenas não...
No fim a vontade veio sei lá de onde (liberdade) com direito a final feliz!
Mas qual o gatilho do meu desejo?
E do teu?

25 abril 2017

Sobre fome ou vazios...

- Estou aqui com fome de algo forte ou exótico que preencha esse vazio de não ter ido ao show...
- Tem certeza que é sobre isso que estamos falando?
- Oi? Estamos falando de comida, não? (pausa do desconforto) Que fome...

09 abril 2017

A Cabana - The Shack

Terminei um namoro falido e, triste fui ao cinema desopilar... O filme: A Cabana...
Li o livro anos atrás por indicação de uma pessoa que gostava muito (verbos passados são tão tristes, mas a vida é assim...) e dentro das tristezas permanentes que tenho em mim, está a perda do meu pai. Simplificando: meu pai era minha fé, esperança, conforto, amor incondicional, trevo de quatro folhas, girassol... Com ele ao meu lado TUDO PODIA DAR ERRADO QUE ELE ESTAVA LÁ PARA ME SALVAR E INCENTIVAR-ME A TENTAR NOVAMENTE... Perdi ele num domingo, o pior da minha vida!
Entrei na sala de cinema, a cadeira H6, escolhida a dedo, ninguém por perto...  Na hora que o filme começa um rapaz sobe as escadas e eu penso: 'Ele não pode vir pra cá'... E o inconveniente sentou-se ao meu lado, para meu desconforto. Pensei: 'Será um daqueles dias que vou ter que me 'emponderar'? Se for, ele escolheu um péssimo dia, estou destilando meu 'sagitarismo' e meus cascos estão afiados.'
Ele sentou-se, ajeitou-se e o filme começou. Às vezes a presença de um estranho ao meu lado incomodava-me a ponto de eu ficar sem ar, mas com o passar do filme fui relaxando, e eu só cuidava para ele não ouvir meu choro descontrolado ou para que minhas lágrimas não desabassem nele. Era difícil controlar o soluço, mas eu não era a única chorona da sala, às vezes eu ouvia um funga funga...
O filme terminou e tive que me recompor rápido. A cara de choro era quase unânime no cinema. Saí apressada, fui ao banheiro, na entrada uma senhora pergunta: "Que achou do filme?" E eu quase pedindo um colo respondi: "Eu li o livro, bom."
Falar cinematograficamente do filme seria eu avaliar uma aula de catequese... Não fui pelo filme, mas pela mensagem...
"E pasme, 'Papai', sinto que não estou sozinha, e minhas lágrimas não pararam ainda, mas a dor está suportável e haja o que houver, o desespero nunca mais vai me pegar desprevenida, pq eu não estou sozinha..."
É bom quando a gente renova a fé, independente fé no que seja...