22 junho 2011


Minha vida é tão repleta de tantas fases, tantos ciclos...

Algumas fases vem e vão, vão e vem...

Outras fases obedecem ao ciclo natural da vida: com início, meio e fim!

Nunca fiquei em cima do muro!

Nunca me furtei de tomar decisões, mesmo as mais difíceis, as que mudam a vida no segundo seguinte da decisão... às vezes eu erro (acontece com todo mundo!), mas eu mais acerto do que erro, e antes eu achava que não era bem assim!

Aliás, antigamente eu me achava tão auto-suficiente, tão onipotente, tão onisciente, desdenhava o amor, a felicidade, queria viver sozinha, eu e meus botões!

Besteira!

Tem fase pra tudo: pra ficar sozinha, pra ficar bem acompanhada, pra ficar mal acompanhada, pra ficar com mil companhias...

Na minha vida sempre teve muito espaço pra tudo que vale a pena, e ao longo de tudo que não foi raso tem um quinhão de boas histórias, pessoas legais e ótimas lembranças!

Hoje eu me permito olhar pra trás sem fechar os olhos (como quem tem vergonha de alguma coisa que vá ver... eu não tenho!).

Olho pra trás e contemplo o que eu vejo, olho pro meu presente e não vejo outro lugar mais confortável pra estar! Olho pro meu futuro e tenho a certeza de que a paisagem (seja lá qual for) será linda!
Eu tenho uma vida inteira pra trás que eu não abro mão, não passo borracha e não raramente é de lá que surge algum sorriso, algum suspiro e muita inspiração!

Eu tenho uma vida inteira ainda pela frente pra aproveitar tudo o que está por vir...

Viver é o que se faz enquanto a TV ta ligada na sala, enquanto passa um carro na rua, enquanto se está no banco pagando contas, num parque se divertindo, com a família num domingo ensolarado, com os filhos numa quinta-feira da bagunça, com o amado deitada no colchão na sala, ou aqui postando mais um texto!

Viver é cada minuto, é todo dia, é o mês inteiro, é o ano que vai e outro vem...

E pra frente é que se anda, e parado é que não dá pra ficar!

03 junho 2011

Eu sou -mais ou menos- assim:

Irrito-me facilmente, mas dependendo do meu nível de estresse ou hormônios eu consigo disfarçar bem a irritação e até controlá-la!

Se estou no meio de uma briga e minha veia do pescoço estiver ‘latejando’, é melhor sair de perto, fechar os ouvidos, ou simplesmente ignorar o que eu falo... Só te alerto para que não faças isso com desdém porque vou ficar ainda mais irritada, e vou conseguir que tu entres no mesmo clima tenso que eu, e pode ser que tudo tome uma proporção que seja difícil remediar!

Não tire conclusões acerca de tudo o que eu falo e faço, até hoje eu não tenho ao certo se algum dia alguém conseguiu decifrar minhas motivações, e as tuas conclusões equivocadas são sempre no sentido de que meus atos são movidos por banalidades, impulsividade, revanchismo, ciúmes... E sinceramente, NÃO, EU NÃO SOU ASSIM!

Eu não tenho ciúmes dos teus amigos, e muito menos dos teus ensaios, e também não tenho ciúmes da tua família, e já adiantando, nunca vou ter ciúmes de ti com a nossa filha.

O meu ciúme tem por alvo algo relacionado SEMPRE com rivalidade feminina, e funciona assim: (dói fisicamente ter que admitir, mas vamos lá) Vou sempre ter ciúme ou raiva (e vice-versa) de qualquer coisa que tenha relação com aquela mocréia - o adjetivo foi escolhido propositalmente em função da sonoridade familiar com o nome – mas honesta e ironicamente, dentre os personagens com poderes especiais ela está mais pra múmia (Mumm-ha - que tem vida eterna!), do que pra ‘bruxinha do bem’ (coisa mais infanto-imbecil!)!  

E não é questão de ter ciúmes de todas as mulheres que passaram pela tua vida, só não me peça mais do que tolerância em relação a esse assunto... já que simpatia, desculpa, NUNCA VOU TER!

Mais uma coisa, tu pode ter amigas mulheres, afinal eu tenho amigos homens, e nem todos são gays, mas sejamos coerentes né... querer me enfiar goela abaixo uma amiga que há pouco tempo tu tinhas interesse... não né! Mas, se tu não te importar que vez ou outra eu também me encontre com algum amigo que já tenha me causado interesse... aí estaremos quites, e prometo não fazer ceninha, só acho que justiça e equidade são essenciais nesses casos!

E em relação aos teus amigos: não é que eu não goste deles e que eu não possa conviver, apenas tenho a mesma antipatia que tu tens em relação ‘aqueela minha amiga’, e nesse caso específico a minha educação vai depender da deles! E embora eu consiga não ser tão reativa, não sei se eu quero!

Algumas dicas:
  • Fale sempre a verdade por mais feia, suja e fedorenta que ela seja!
  • Se a tua intenção não é brigar, e eu estiver num nível limite de irritação, é melhor me deixar quieta por um tempo que passa... mas se eu estiver esbravejando, o melhor a fazer é tentar me dar um beijo, um abraço, um carinho qualquer... isso me desarma na hora!
  • Se tu combinares de fazer qualquer coisa comigo e não puderes cumprir com o combinado, por favor, me avises antes... detesto ficar esperando, detesto ser preterida, e fico extremamente chateada com descasos.

Eu pareço de difícil convivência, mas a aparência é apenas truque de camuflagem!