Eu normalmente cometo os mesmos erros, e sempre os cometo achando que estou 'agora' fazendo o correto...
A Verdade é que eu acho que tenho todo o tempo do mundo, uma sorte inabalável, e que tudo passa, e disso tudo a única coisa que é fiel é 'o tudo passa', mas não posso reclamar da sorte, e nem do tempo que é sempre muito generoso comigo!
Há pouco revivi a mais importante história de amor da minha vida: meu ex depois de mais de ano que eu já havia me curado dele, voltou, e voltou com uma disposição inédita, um amor que parecia genuíno, apostei como quem não tem qualquer noção em um jogo de poker, apenas joga...
Num primeiro momento, como nada parecia familiar, minha intuição não gritou, minha memória para dor ficou confusa, mas havia algo de instintivo dentro de mim que ia contra a todo o momento...
Num segundo momento comecei a ter 'flashes' dos dias cinzas, e isso dava um 'tilt' no meu coração e no meu comportamento, mentalmente eu o colocava num tronco e dava chibatadas, não intencionais, mas cruéis...
Em outros momentos eu valorizava tudo o que estávamos vivendo, mas em silêncio...
Nos momentos seguintes, já quase entregue de bandeja, começava a saga do ciúmes...
E o fim foi iminente e eminente... até que foi tudo pelo ar!
Novamente eu lamentei o tempo perdido com tanta imaturidade...
Só queria a chance de um jantar à luz de velas, com direito a uma música mal tocada no violão mas que encheria meus olhos de brilho!
*Mas se é HUMANO dar valor após perder, pejorativamente falando, deve ser ANIMAL voltar depois de um ano, fazer despender uma energia absurda, mudar todo o contexto, a rotina, os sentimentos, e sair de gaiato...
Quem é mais extemporâneo ou intempestivo?
*Mas se é HUMANO dar valor após perder, pejorativamente falando, deve ser ANIMAL voltar depois de um ano, fazer despender uma energia absurda, mudar todo o contexto, a rotina, os sentimentos, e sair de gaiato...
Quem é mais extemporâneo ou intempestivo?