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Condição ou imposição não importa, se eu não conseguir alterar aquilo que me chama a atenção de uma forma ditadora, nunca vou experimentar uma vida longa a dois!
Não é difícil eu me apaixonar, me apaixono a todo o momento, estou em permanente estado de paixão (solitária)...
Apaixono-me pela sensação, pelo sentimento, pelo gosto, pelo perigo, pelo proibido, pelo inacessível, por aquilo que não deveria, e até pelo que deveria, me apaixono pela batida forte e inconstante do meu coração...
Pelas pessoas? Encanto-me! E dura o tempo do descompasso da batida do meu coração... passa... perco o foco, preciso de novo sentir o fogo ardendo, a ansiedade me tomando, a vontade de sentir tudo de novo, outra vez... constantemente!
Mas sei bem o que é amor, daquele incondicional, daquele que a gente doa a vida... e esse amor é tão puro, tão concreto, que já não faz meu coração bater mais forte, mas faz meus olhos brilharem de encantamento!
Eu gostaria de sentir tudo como se fosse a primeira vez por uma única pessoa a vida inteira, mas meu coração é fragmentado, meu sentimento é fragmentado, e cabe tanta coisa, tantas pessoas, tantos sentimentos, que ele não sabe ser singular... e quem disse que a paixão assim como o amor é singular?
Como diria um poeta... amor é a dois, mas pra mim isso significa uma progressão aritmética com razão zero!
E viva a matemática!
P.S.: Eu te amo! ... huahuahuahua... não era isso que eu iria escrever, o que eu iria dizer é que eu sofro por isso, mas é aquele sofrer de coisas remediáveis, embora seja uma situação irremediável, eu sofro até a batida seguinte do meu coração, às vezes demora meses, às vezes demora dias, e às vezes apenas alguns segundos!
Eu sofro... mas nem tanto!
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