Minha conversa com a minha mãe foi péssima, ou melhor, como antes... eu falo b ela entende y...
Eu voltei lá para os 18 anos, ela colocou no presente que sou péssima mãe, filha, ser humano...
Devo ser mesmo e vivo querendo convencer sendo fake. Ou não, ou tenho tentado mudar, mas algumas pessoas se beneficiam dos meus erros, pois faz com que reafirme que eu não tenho jeito. Às vezes a esperança do ‘pode dar certo’ dói mais que a ‘certeza que não vai dar’, e elas preferem ficar com a ‘certeza’.
Eu nunca coube em lugar algum, ou porque eu ‘era’ estranha, ou porque as pessoas ‘me julgavam inteligente fora da curva’, ou porque me achavam muito autêntica e isso sempre incomodava, ou porque nunca tive o hábito de ter que agradar as pessoas para ser bem quista, pois a minha parte autista não se importa com isso. Quem me importava e que eu precisava da certeza que me amava era o meu pai, e isso nunca me faltou...
Exceto quando ele faleceu. Daí me transformei em uma pessoa carente, e talvez por eu acreditar que só quem me amava era o meu pai, acho estranho as pessoas gostarem de mim. E agora, quem vai me amar?
Meus filhos me amam, e estranhamente têm admiração por mim... E tá bom!
Eu sempre me amei do jeito torto que sou, e para mudar precisei me odiar muito, até transformar o que era ruim em algo bom para eu voltar a me amar.
E eu continuo me encolhendo para caber nos lugares... Talvez seja a hora de escolher um lugar que me caiba... preciso de um abraço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário